
Se tivesse tido sinal da presença da Andorinha Sinhá*, não teria dúvidas em afirmar que se tratava do Gato Malhado*. No lusco-fusco. Mimetizado. Para escapar às esconjuras do santo Papagaio*. Que gatos não podem amar andorinhas. Muito menos vice-versa. Menos, ainda, gatos malhados e vadios, e andorinhas precocemente prometidas a rouxinóis bem cantantes.
Como não tive sinal, nem sequer do Rouxinól*, não sei de que animal se trata, assim posto à espera na secção transversal de um tronco de pinheiro que parece ter sido arrancado à terra, à força.
Imagem - Fotografia. Montedor. TINTA AZUL.26.01.08
* personagens do conto de Jorge Amado O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.
Insólita natureza...
ResponderEliminarFico sempre admirada com estes assombros que descobres.
Bj (outro)
gosto do gato (pela 2ª vez)
ResponderEliminara lua flutua dentro de cada um de nós. basta um pouco de percepção.
ResponderEliminarsuas fotos são incríveis: é arte.
boa noite :D
p.s.: vim aqui através do blog da ana luisa, o ânkoras & asas.
ResponderEliminarDe lascar esta lasca de gata... que só tu descobres e guias o olhar de quem não sabe ver.
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