03/05/08

EDUCAÇÃO, ARTE E CIDADANIA

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Constitui, esta, uma abordagem – apenas uma entre várias possíveis – da relação entre Educação, Arte e Cidadania, trabalhada, aqui, a partir do exterior e sustentada, tão só, numa legitimidade própria do cidadão interessado em temas e problemas que tendem a marcar o fundamental do seu tempo.
Por isso que se desenvolva à maneira impressionista, sem o rigor do traço neo-clássico, mas com o deslumbramento da luz que vem de fora, que estimula os sentidos e que permite olhar a “Educação Artística” e a “Educação para a Cidadania”, nas nossas escolas, com a “Impressão” de um novo “Sol Nascente”.
Álvaro Laborinho Lúcio

Para quem se interessa por esta problemática e, sobretudo, para quem, ainda, não se interessa, recomendo vivamente. Um olhar multifacetado, inteligente e livre, sobre questões essenciais da educação na[s] escola[s] da sociedade contemporânea.

A sessão de lançamento realizou-se a 16.04.08 na Casa da Cultura de Paredes. A apresentação na FNAC do CC Norte Shopping a 24.04.08, num interessantíssimo serão, marcado pela lucidez e brilho, do conteúdo e, também, da forma, do discurso do autor.

Haverá, ainda, mais duas sessões públicas de apresentação:
15.05.08 - FNAC - Forum de Coimbra, 21.30 h
29.05.08 - FNAC - CC Colombo, Lisboa, 21.30 h.

3 comentários:

  1. Dei com ALuaFlutua Ao procurar o recente livro de Laborinho Lúcio.
    Parabéns por um site muito bonito e interessante.

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  2. Obrigada, Manuela.
    Volte sempre. :)

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  3. 4 Poemas, 4 Mulheres

    Mulher Coragem

    «(…) Deixa que a vida me diga de ti,
    O trabalho, a labuta, a faina,
    As mãos gretadas, o perfume das rosas
    No teu corpo abençoado.
    Deixa que a vida me diga de ti,
    O rosto da humanidade sofrida,
    O fruto do amanhã, a esperança no infinito,
    O presente. Sempre.»

    Cristina Correia






    Mulher Mãe

    «(…)Ressuscito poemas e nas vozes dos anjos,
    ventanias de aromas povoam as casas de pedra da aldeia do mundo,
    o âmbar e a cidreira repousam junto das nossas memórias,
    almas unidas até além da morte...Mulher,
    somos verbo, pujança e trilho.
    E quando o céu povoa silêncios, recolhemos
    e reunidas reinventamos as palavras
    adormecidas nas vozes de estrelas,
    guardiãs da nossa consciência, eternamente.
    E lutamos.»























    Mulher Solidão

    «(…)minha asa pousa "no parapeito da janela do silêncio"
    e cai
    uma lágrima quente a doer, sem voz
    ave ferida...
    No burilar da minha solidão
    arranco da terra sofrida
    a solidão presente
    e convivo
    nos momentos-horizontes
    odor de gaivota-mar.
    No burilar da minha solidão
    escrevo na água "memória do sempre"
    sílabas de paz, (…)»

    Cristina Correia



    Mulheres, Comovidas e Mudas

    « (…)por entre as rugas, a água teima em não secar,
    e no meu peito rasgado de dor
    a angústia de não ter "pátria",
    fere-me a alma.
    ...E num canto de mim,
    guardo um musgo,
    não de trevas
    mas de luz...
    Ah!
    Eu amo o Genuíno e o Labor,
    Amo as gentes, as palavras, os sonhos...
    O sentido das palavras, e das emoções,
    Sou apenas, Mulher.

    Cristina Correia

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