11/07/08

UM MAR DE SAUDADES



Fotografias. TINTA AZUL. Montedor. Fevereiro 2008.

Três dias de clausura. Obrigada pelo corpo que se recusou, febril, a continuar em pé. O mesmo que agora se queixa de estar moído por ter estado tanto tempo deitado.
Começa a faltar-me o ar. Não fui feita para estar guardada em casa, durante muito tempo, sem ser por vontade própria.
Apetecia-me o mar. E o monte que o antecede. Este mar. Que me refresca com minúsculas gotas de ondas explodidas.
Este mar que hoje lembro, e que amanhã me fará ter mais saudades. Porque amanhã concentrar-se-ão as saudades de todos os dias. Na memória de um dia. Neste mar também. E no lugar onde o vejo, aparentemente, manso e sereno. Como serenas as gotas do mar que se faz nos olhos. De saudades.

A Dvorak
Sinfonia nº 9 [Do Novo Mundo] 2º andamento.

8 comentários:

  1. Convido-a a vistar o meu blog.
    Parece-me bem interessante o seu texto

    ResponderEliminar
  2. Responde-me... Já amanhã?

    ResponderEliminar
  3. mar:

    in finita mente

    água

    [ que

    gota

    a

    gota

    se

    faz



    ~

    ResponderEliminar
  4. Espero que te encuentres mejor, que pases un feliz fin de semana
    al lado de ese precioso mar.
    saluditos

    ResponderEliminar
  5. espero que esteja melhor... o mar reconforta a vista a alma e o corpo também!
    música palavras e imagens... excelente!

    um sorriso :)

    ResponderEliminar
  6. E eu que nem me apercebi que estarias doente...
    Pensei-te em Lisboa, noutras cidades...
    Nunca te pensei doente.
    Que falha imperdoável!...
    Como se tu estivesses, permanentemente, imune a vírus e afins...
    .
    [Beijo de espero tenha passado...]

    ResponderEliminar
  7. São três dias de subida e três de baixada. Hoje já estarás bem e até podes dar um mergulhão, Uma simples febre não aniquila uma "maiata".

    ResponderEliminar