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Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.
És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sentes...
Que plenitude de solidão, mar solitário!
Juan Ramón Jiménez
- G Mahler/U Caine
Urlicht/Primal Light
Fotografia - Tinta Azul. 19.08.09
Música - YouTube.Aluaflutua
belíssimo poema. de um poeta de eleição...
ResponderEliminarbeijo
Um Bom Natal para todos.
ResponderEliminarum beijo de saudade