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Não se importou,
Setembro,
já Outono
ou
ainda Verão,
de ter nos seus dias,
outros dias,
de outro mês,
de outra estação.
Imagens - Fotografias. TINTA AZUL. 2008











A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de diâmetro. É cultivada em toda região Amazônica e toda a costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro.
A fruta nasce no tronco e nos galhos inferiores da jaqueira e são formados por gomos, sendo que cada um contém uma grande semente recoberta por uma polpa cremosa. Apresenta cor amarelada e superfície áspera, quando madura. As variedades mais cultivadas da jaqueira são: jaca-dura, jaca-mole e jaca-manteiga.
O fruto chega a pesar até 15 Kg. É rico em carboidratos, minerais, como cálcio, fósforo, iodo, cobre e ferro. Contém vitaminas A, C e do complexo B.
Pode ser consumida in natura, cozida, na preparação de doces e geléias caseiras. As sementes, sem pele e cozidas também podem ser consumidas como tira-gosto. O bagaço da fruta é utilizado na preparação de sucos, geléia e doces.




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Encontrámo-nos, ela à entrada, eu à saída. Comecei a cumprimentá-la como normalmente faço, quando, numa fracção de segundos, me lembro de que não há normalidade nenhuma. Apertou-se-me o coração. Ela notou. Mas antes de dizer o que haveria de dizer perguntou como eu estava. Respondi-lhe que estava bem. E a Dona Z? Perguntei eu. Ela prosseguiu. Sabe, passei à mobilidade especial voluntária. [Embora esta palavra me tenha aliviado um pouco não bastou para que o cosntrangimento que senti, segundos depois de a ter visto, passasse]. Foi dizendo que agora era uma questão de fazer bem as contas para saber se se reformava ou se ficava naquela situação por 3 anos. Fui dizendo, com as melhores palavras que pude, que sim, que teria mesmo que ver o que era melhor para ela. Entretanto, pegou-me em ambas as mãos, dizendo-me que não era de despedidas, mas que sempre tivera um carinho especial por mim, apertando-mas cada vez mais nas suas. Retribui-lhe as palavras, apertando, também, as minhas mãos nas dela. Olhei-a e disse-lhe que não era preciso dizermos mais nada pois os olhos já tinham dito tudo. Sorriu-me, com o seu doce sorriso cheio de mar, para concordar que não era mesmo preciso. Desejou-me tudo de bom na minha vida, com a convicçao de quem deseja mesmo. Tentei que as minhas palavras tivessem a mesma força das dela. E concerteza tiveram, porque foram sentidas.

Fotografia, Catedral de S.Sebastião.RJ. TINTA AZUL. 14.08.08
No banco onde se senta, curiosamente de costas para o mar, tem lugar para mais um. Talvez porque goste de ver e falar com quem passa, e tanta gente passa, quem sabe até até a Garota de Ipanema venha passear a Copacabana. E foi neste pressuposto que, depois de pedir licença, me sentei a seu lado. Disse-lhe, então, que gostava muito da sua História de Dois Amores, da Pulga Pul e do Elefante Osborne. Sorriu e, muito baixinho, recitou um poema, também de sua autoria. Agradeci e despedi-me até outro poema, com fundo branco, na página de um livro.