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Nada no mundo se repete.
Nenhuma hora é igual à que passou.
Cada fruto que vem cria e repete
uma doçura que ninguém provou.
Mas a vida deseja
em cada recomeço o mesmo fim.
E a borboleta, mal desperta, adeja
pelas ruas floridas do jardim.
Homem novo que vens, olha a beleza!
Olha a graça que o teu instinto pede.
Tira da Natureza
O luxo eterno que ela te concede.
Migue Torga
Imagem - Fotografia. Jaca. Jardim Botânico. RJ. TINTA AZUL, 22.08.08
09/09/08
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7 comentários:
Gosto do poema (não gosto é de jacas)
Gosto muito da foto (não gosto é de jacas)
Gostei imenso do Jardim Botânico (não gosto é nada de jacas)
Sincronismo perfeito, imagem palavra.
Beijos
Não sei se gosto de jacas... São estranhas e, por isso, de uma beleza que não se "diz".
Mas tu disseste, de outra beleza que Miguel Torga escreveu... e a que te fez lembrar a jaca e o poema...
Nascer de novo! Era bom, não era?
[Beijo de desejo, apenas]
Nenhum comentário é igual ao que passou
cada blogger que escreve cria
uma doçura que ninguém provou
Mas o blog deseja
que cada comentário tenha o mesmo fim
e o blogger desperta
com o email que lhe chegou por fim
e por isso repito,
tiro da natureza e repito
num recomeço: Gosto do poema
Não gosto é de Jacas.
(que me desculpe o poeta a aliteração)
Bonitos! A fotografia e o poema.
beijinho de espero o jantar...
gosto do poema. gosto do Torga. gosto de frequentar este espaço. irremediavelmente...
Não cheguei a provar jaca...nas papilas gustativas pois com
os olhos provei. Gostei de as ver assim penduradas.
Do que provei e gostei mesmo
foram os vossos comentários, começando pelo poema do Fernando e acabando em cada um dos outros.
Beijos com jota de jaca
:)
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