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Beethoven
de Andy Warhol
31/10/06
29/10/06
ALESSANDRO BARICCO
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Alessandro Baricco, nasceu em Turim em 1958.
Este escritor italiano, segundo a sua Editora portuguesa - a DIFEL -, é pouco lido em Portugal.
Alessandro Baricco, nasceu em Turim em 1958.
Este escritor italiano, segundo a sua Editora portuguesa - a DIFEL -, é pouco lido em Portugal.
Eu gosto muito de o ler, sendo um dos escritores contemporâneos preferidos.
Seda, Next - um pequeno ensaio sobre a globaização - , Sem Sangue, Novecentos e City, são livros que vale a pena ler. Além destes, há outros títulos publicados em Portugal, que ainda não li, Castelos de Raiva e Oceano Mar, pelo menos.
Este último dá o nome à página onde se pode saber muito mais sobre a vida e obra deste magnífico escritor, que também faz incursões pelo cinema.
Aqui fica: www.oceanomare.com .
NOVECENTOS - DE ALESSANDRO BARICCO
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O Virginian era um paquete. Nos anos entre as duas guerras, fazia a carreira entre a Europa e a América, com a sua carga de milionários, emigrantes e gente comum. Dizem que no Virginian actuava todas as noites um pianista extraordinário, de uma técnica espantosa, capaz de tocar uma música jamais ouvida, uma música maravilhosa. Dizem que a sua história era de loucos, que nascera naquele navio e que dali nunca tinha saído. Dizem que ninguém sabia porquê.
Por falar em música, lembrei-me desta interessante história tão bem contada neste livro por este excelente escritor italiano.
Esta obra foi transposta para o cinema por Giuseppe Tornatore com a mesma mestria do emocionante Cinema Paraíso.
Novecento é um pianista, [Tim Roth no filme], com uma enorme paixão pela música que vive toda a sua vida num paquete...
Vale a pena ler o livro e ver o filme.
Fica aqui um cheirinho retirado da página da DIFEL
O Virginian era um paquete. Nos anos entre as duas guerras, fazia a carreira entre a Europa e a América, com a sua carga de milionários, emigrantes e gente comum. Dizem que no Virginian actuava todas as noites um pianista extraordinário, de uma técnica espantosa, capaz de tocar uma música jamais ouvida, uma música maravilhosa. Dizem que a sua história era de loucos, que nascera naquele navio e que dali nunca tinha saído. Dizem que ninguém sabia porquê.
HESPÈRIOND XXI - CONCERTO NA CASA DA MÚSICA
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Acabei de chegar da Casa da Música onde tive o prazer de assistir a um magnífico concerto do Grupo Hespèrion XXI
Acabei de chegar da Casa da Música onde tive o prazer de assistir a um magnífico concerto do Grupo Hespèrion XXI Excelentes músicos e excelentes cantores, com destaque para o casal da fotografia, Jordi Savall [direcção musical e viola de gamba] e Montserrat Figueras [soprano].
A música, quando boa, faz-me tão bem.
A música, quando boa, faz-me tão bem.
A seguir às pessoas é o que mais gosto.
26/10/06
ARTE E ARQUITECTURA NO METRO
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24 de Agosto, Porto
Olaias, Lisboa
Naeckrosen, Estocolmo
Gosto de viajar de metro, excepto quando viajo de pé, o que felizmente acontece poucas vezes.
24 de Agosto, Porto
Olaias, Lisboa
Naeckrosen, Estocolmo
Gosto de viajar de metro, excepto quando viajo de pé, o que felizmente acontece poucas vezes.
Gosto mais ainda, quando as estações são bonitas. Das que conheço, escolhi estas 3.
A primeira, porque integra, a Arca d'Água do séc. XVI, encontrada durante as obras do Metro do Porto, em plena harmonia com a arquitectura do séc. XXI e também porque é da linha que todos os dias uso.
A segunda, porque é da capital do país e porque o Metro de Lisboa tem estações lindíssimas.
A terceira, porque dos metros estrangeiros que conheço, o de Estocolmo é o que, para mim, tem estações mais bonitas.
Há pelo mundo fora belíssimas obras de arte e arquitectura nas linhas de metro e respectivas estações.
Para conhecer algumas das mais interessantes, ainda que só por fotografias, clique no título do post e viaje de metro em metro, de estação em estação, de cidade em cidade, de país em país, com arte e sem bilhete.
24/10/06
PALAU DA MUSICA CATALANA
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O Palácio da Música Catalã, em Barcelona, é uma sala de concertos belíssima.
Da autoria do Arquitecto Lluís Domènech i Montaner foi concebido entre 1905 e 1908.
Regra geral quando se fala de Barcelona e do Modernismo é o nome de Gaudi que sobressai, mas esta obra é, sem dúvida, um dos expoentes máximos do Modernismo na Catalunha.
En 1997 foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO.
[Para saber mais clicar no título do post.]
O Palácio da Música Catalã, em Barcelona, é uma sala de concertos belíssima.
Da autoria do Arquitecto Lluís Domènech i Montaner foi concebido entre 1905 e 1908.
Regra geral quando se fala de Barcelona e do Modernismo é o nome de Gaudi que sobressai, mas esta obra é, sem dúvida, um dos expoentes máximos do Modernismo na Catalunha.
En 1997 foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO.
[Para saber mais clicar no título do post.]
23/10/06
22/10/06
19/10/06
HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM
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Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
18/10/06
A RODA DA VIDA - GUSTAV VIGELAND
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Apaixonei-me pela obra de Gustav Vigeland [1869-1943] ao visitar o Frogner Parque , em Oslo, em Agosto do ano passado. Até então desconhecia completamente este soberbo escultor.
São 192 esculturas e mais de 600 figuras num parque totalmente concebido pelo artista, incluindo o próprio projecto do parque, os portões, ... tudo mesmo.
É um parque interessantíssimo, cujas esculturas retratam o ciclo da vida humana com as suas emoções e sentimentos. Pode ali ver-se a ternura, a raiva, o ódio, o amor, a indiferença, a tristeza, a alegria, a dor, o bem-estar... Enfim...a vida.
Algumas das esculturas são de uma perfeição impressionante. Ao tocar-se o granito é como se se sentissem as veias, os músculos, os ossos.
Os portões , em ferro, são também belíssimos.
Pena ficar na Noruega, porque é um daqueles lugares onde apetece ir muitas vezes, onde dá prazer estar. Por isso, é tema recorrente nos meus posts, através das fotografias de algumas das esculturas.
[Para saber mais sobre a vida e obra deste homem que dedicou grande parte da sua vida a construir este parque clicar aqui.]
17/10/06
16/10/06
15/10/06
HUNDERTWASSER
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Parecem casinhas de bonecas ou de liliputianos. Mas não são. São de tamanho normal e nelas vivem pessoas normais.
Descobri este arquitecto e artista plástico no Pavilhão da Áustria na Expo 98 . Despertou-me a atenção pelo sentido lúdico das suas obras. Em 2001, em Viena, pude admirá-las ao vivo. Um fascínio. Plenas de VIDA.
Os seus primeiros projectos foram considerados um escândalo. Insurgiu-se contra a monotonia cinzenta da arquitectura funcionalista. Reivindicou o direito a cada um ter a sua janela. É interessante ver que num prédio de vários andares, cada apartamento parece ser uma casa individual.
Friedensreich Hundertwasser nasceu em Viena em 1928 e morreu em 2000 de ataque cardíaco em pleno Oceano Pacífico a bordo do Queen Elisabeth II.
[Para saber mais sobre este artista, também filósofo e ambientalista, e ver algumas das suas obras mais marcantes é só clicar no título do post. Vale a pena.]
Descobri este arquitecto e artista plástico no Pavilhão da Áustria na Expo 98 . Despertou-me a atenção pelo sentido lúdico das suas obras. Em 2001, em Viena, pude admirá-las ao vivo. Um fascínio. Plenas de VIDA.
Os seus primeiros projectos foram considerados um escândalo. Insurgiu-se contra a monotonia cinzenta da arquitectura funcionalista. Reivindicou o direito a cada um ter a sua janela. É interessante ver que num prédio de vários andares, cada apartamento parece ser uma casa individual.
Friedensreich Hundertwasser nasceu em Viena em 1928 e morreu em 2000 de ataque cardíaco em pleno Oceano Pacífico a bordo do Queen Elisabeth II.
[Para saber mais sobre este artista, também filósofo e ambientalista, e ver algumas das suas obras mais marcantes é só clicar no título do post. Vale a pena.]
13/10/06
PONTE LEONARDO DA VINCI - NORUEGA
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Quando avistei ao longe e depois passei por baixo desta ponte, construida em 2001, perto de Oslo, na Noruega, senti uma enorme emoção. Acho que ninguém diria que foi projectada em 1502, porque é absolutamente contemporânea no design. O projecto original é de Leonardo da Vinci, feito para unir as margens de um rio em Constantinopola, hoje Istambul.
É notável. É genial.
Para saber mais clicar aqui.
09/10/06
QUEM É O VICE-PRESIDENTE DOS EUA?
Acabei de ligar a televisão. Está no ar o concurso Um Contra Todos na RTP1. Pasmei quando uma professora do Ensino Secundário não sabe quem é o Vice-Presidente dos Estados Unidos da América. As hipóteses eram, por esta ordem, Condoleezza Rice, Dick Cheney e George Bush. Como não tem a certeza, opta por comprar a resposta. O Apresentador pergunta-lhe porque vai gastar dinheiro, ao que a Senhora Professora responde: porque sou mulher! Está bem!
08/10/06
07/10/06
05/10/06
UM DIA
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Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner Andresen
[1919 -2004]
Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner Andresen
[1919 -2004]
03/10/06
01/10/06
AMO O TEU TÚMIDO CANDOR DE ASTRO
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Amo o teu túmido candor de astro
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade acesa sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança de um peito
que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hálito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
António Ramos Rosa
In O Teu Rosto, 1994
Amo o teu túmido candor de astro
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade acesa sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança de um peito
que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hálito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
António Ramos Rosa
In O Teu Rosto, 1994
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