14/05/11

VERSO VÃO

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Verso vão

Onda de sol, verso de ouro,
perífrase vã. Extasiar-me,
antes, por esta fusão,
mistura de brilhos. Ou, ainda
mais íntima, a consciência
extensa como o céu, o corpo de tudo,
semelhança absoluta. Respirar
na quebra da onda. Na água,
uma braçada lenta
até ao limite de mim.



Fiame Hasse Pais Brandão
in Três Rostos - Ecos



- F Liszt
Consolation nº2
Piano - Vladimir Horowitz



Fotografia - Tinta Azul. 31.12.10
Música - YouTube

4 comentários:

Manuel Veiga disse...

sintese perfeita - foto/pooema.

composição muito bela

beijo

João Menéres disse...

Beleza de imagem !

A Lua pousou no verde !

Será Açores ?


Um beijo >

Tinta Azul disse...

João,

É algures no Alentejo...não sei ao certo pois foi tirada do carro em andamento.

beijos para ti e para o herético também!

João Menéres disse...

A sorte a quem a procura !

Não é na A2, pois não ?

A idéia açoreana foi-me transmitida pelas nuvens.
Não pelo verde...
Mas não me lembro de ver um LUAPORTO destes em nenhuma estrada do Alentejo. E qual a estrada de lá que eu não conheça e não lhe faça a TAC ?

>> são os beijos agora.