31/12/06

RECEITA DE ANO NOVO

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Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ver,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra
birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta ou recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

29/12/06

DEAMBULAÇÕES OBLÍQUAS

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António Ramos Rosa

THE POINT

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Imagem - Tinta Azul. 2006.

27/12/06

27 DE DEZEMBRO

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Fazia hoje 91 anos, mas entre nós só completou 75. São muitas as saudades. É muita a falta que nos faz, mas também é muito aquilo que nos deixou. Não fortuna material, mas uma fortuna de valores essenciais.
Das muitas coisas que me disse ao longo da vida, retenho com grande nitidez o que sempre dizia aos filhos: “Não interessa o que se tem, interessa o que se é.”.E cada um de nós tem isso bem presente na sua vida e é assim que a vive.
Era um homem bonito, cheio de humor, contava histórias com imensa graça, sabia lidar com as crianças, nunca as aborrecia.
Também sabia que ía morrer e dizia-nos, que não nos apoquentássemos pois morreria tranquilo, porque a sua consciência estava em paz. E morreu tranquilo, com a serenidade estampada no rosto, apesar da doença terrível que o fez padecer durante meses a fio.
Aceitou a morte com uma dignidade comovente. A única coisa que dizia lamentar muito era o facto da neta mais nova ter apenas 1 ano e não terem podido conviver o tempo suficiente para que ela se ficasse a lembrar dele, pois os outros dois, com 10 e 11 anos, já tinham muitas recordações do avô para guardar na memória. Mas lembra, porque o avô David continua connosco apesar de ter viajado há muito. Continua nas nossas conversas e na memória do nosso coração, porque é aí que se guardam as pessoas que amamos.

Na fotografia, o Pai com 58 anos.

Um beijo Pai.

25/12/06

TARDE DE NATAL

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Imagem - Tinta Azul.2006.

23/12/06

DIA DE NATAL

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros. coitadinhos. nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra. louvado seja o Senhor!. o que nunca tinha pensado comprado.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão

22/12/06

POEMA DE NATAL

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Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados,
Para chorar e fazer chorar,
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses,
Mãos para colher o que foi dado,
Dedos para cavar a terra.
Assim será a nossa vida;
Uma tarde sempre a esquecer,
Uma estrela a se apagar na treva,
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar,
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço,
Um verso, talvez, de amor,
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E que por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre,
Para a participação da poesia,
Para ver a face da morte -
De repente, nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte apenas
Nascemos, imensamente.



Vinicius de Moraes



Imagem - Tinta Azul.2006

20/12/06

COMBOIOS DE PORTUGAL

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Hoje, a viagem Porto-Lisboa no alfa das 7.15 h, durou cerca de cinco horas.
No regresso, Alfa das 16.55 h, a CP desejou aos passageiros, através do painel digital, uma Páscoa Feliz.
Cinco horas para chegar a Lisboa, uns instantes para chegar à Primavera. Obrigada CP, por me teres tirado dum dia tão frio de Dezembro e me teres posto num ameno dia de Primavera. Quanto ao atraso de duas horas, ora, que importa isso, afinal estamos no Natal!

19/12/06

A DIFERENÇA QUE HÁ...


A diferença que há entre os estudiosos e os poetas
é que aqueles passam a vida inteira com o nariz num assunto
a ver se conseguem decifrá-lo, e estes
abrem um livro, lêem três páginas, farejam as restantes
(nem sequer todas) e sabem logo do assunto
o que os outros não conseguiram saber. Por isso é que os estudiosos têm raiva dos poetas,
capazes de ler tudo sem ter lido nada
(e eles não leram nada tendo lido tudo).
O mal está em haver poetas que abusam do analfabetismo,
e desacreditam a gaya scienza.

1.02.1972

Jorge de Sena in Visão Perpétua


Ao meu amigo Zé Carlos, agradeço muito ter-me enviado este texto num momento oportuníssimo. É esta a capacidade dos verdadeiros amigos, fazer as coisas certas nas horas certas, sem lhas pedirmos.

18/12/06

MAIS UM NATAL

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Há já alguns natais que não me apetece Natal.
Irrita-me um pouco o excesso de folclore que se faz nesta época, que começa cedo demais.
Não se tem tempo para se comprar o que é preciso, e sobretudo o que não é preciso, mas que a quase obrigação tornou necessário. Cansa. Perde o sentido.
E mais o perde, quando vamos perdendo as pessoas que lho ajudavam a dar. Hoje, perdeu-se mais um pouco. Um pai vai à festa de Natal na escola dos seus filhos, chega a casa, sente uma forte dor no peito, segue para o hospital, já não há nada a fazer, morre. O pai dos filhos de uma das nossas maiores amigas.
Perde-se, assim de repente, no Natal.
Aprendi a medir o quanto gosto das pessoas, pela dor que sinto com a dor que é delas.

Imagem - Tinta Azul. 2006.

17/12/06

LOPES-GRAÇA [1906-2006]

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Lopes-Graça a dirigir o Coro da Academia de Amadores de Música.

Fotografia
daqui.

FERNANDO LOPES-GRAÇA - 100º ANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO

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Comemora-se hoje o centésimo aniversário do nascimento do grande compositor português Fernando Lopes-Graça.
Foram diversas as iniciativas ao longo do ano que assinalaram esta comemoração. O dia de hoje foi especial, com a Maratona Lopes-Graça . Neste momento decorre em Tomar o Concerto do Centenário, destacando-se do programa, a primeira audição do Concerto para Piano e Orquestra nº 2, com o pianista Miguel Henriques e a OCE-Orquestra Clássica de Espinho sob a direcção do Maestro Cesário Costa.
Registo com muito agrado que o Grande Concerto destas comemorações seja levado a cabo pela OCE pelo facto de ser uma Orquestra constituída maioritariamente por jovens alunos e ex-alunos da Escola Profissional de Música de Espinho, que nos comovem, em cada concerto, pela forma como são capazes de interpretar obras de difícil execução.

POEMA DESTINADO A HAVER DOMINGO

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Bastam-me as cinco pontas de uma estrela
E a cor dum navio em movimento
E como ave, ficar parada a vê-la
E como flor, qualquer odor no vento.

Basta-me a lua ter aqui deixado
Um luminoso fio de cabelo
Para levar o céu todo enrolado
Na discreta ambição do meu novelo.

Só há espigas a crescer comigo
Numa seara para passear a pé
Esta distância achada pelo trigo
Que me dá só o pão daquilo que é.

Deixem ao dia a cama de um domingo
Para deitar um lírio que lhe sobre.
E a tarde cor-de-rosa de um flamingo
Seja o tecto da casa que me cobre.

Baste o que o tempo traz na sua anilha
Como uma rosa traz Abril no seio.
E que o mar dê o fruto duma ilha
Onde o Amor por fim tenha recreio.

Natália Correia

16/12/06

PELE

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Quem foi que à tua pele conferiu esse papel
de mais que tua pele ser pele da minha pele

David Mourão-Ferreira

Imagem - Tinta Azul.2006

15/12/06

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Imagem - Tinta Azul. 2006.

14/12/06

13/12/06

POEMA LIMO

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De não ser deus nem bicho
nem sossego de pedra
de reflectido lixo
faz-se o homem poeta

se de algo se de alga
a origem é incerta
se bruscamente breve
qual círculo na água
o homem para que serve?

Natália Correia
in Poesia Completa
Publicações D. Quixote, Lisboa 1999

12/12/06

JANELA INTERIOR

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Olho para mim
para te ver melhor
a ti

Imagens - Tinta Azul.2006

11/12/06

MUITO COMBOIO PARA POUCA LINHA
















Viaja-se confortavelmente no Alfa Pendular. Faz-se Porto-Lisboa em cerca de 3 horas, o que de qualquer modo é muito tempo, pois ida e volta são 6, o que num dia é demasiado.
É que o comboio atinge 220 km/h, mas a linha não lhe permite manter esta velocidade, o que se torna um pouco ridículo, tão depressa se anda a 220 km/h como a 40 km/h.
Em vez do TGV não se poderiam reestruturar as linhas que já existem e resolver o assunto do tempo de viagem com os Alfa?
É que fazer 300 Km a 220km/h era um instantinho, não era preciso nenhum TGV.

10/12/06

PRÉMIO NOBEL DA PAZ 2006

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Muhammad Yunus
, o homem que transformou o microcrédito em arma contra a pobreza foi o laureado com o Prémio Nobel da Paz 2006.
Na foto, Yunus com mulheres do Bangladesh a quem foi concedido micro-crédito e por conseguinte o direito a sair da pobreza extrema.
A extrema pobreza que existe no mundo é uma das maiores vergonhas do ser humano.
Se as energias que se gastam noutros assuntos fossem redireccionadas para este combate, o mundo seria bem melhor, porque muito mais justo.
Para saber mais: Fundação Grameen.

09/12/06

JAY GRRENBERG

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Diz-se que há, pelo menos, 200 anos não aparecia um génio musical assim.
Quando se fala dele, fala-se de Mozart Mendelssohn e Saint-Saens.
Com apenas 14 anos compõe sinfonias com uma facilidade incrível.
O que disse a imprensa norte americana da sua 5ª sinfonia:

A gift for drama and for lyricism, expressed in sophisticated colors and textures … There is verve in the rhythms and invention in the harmonies; the tunes catch the ear. Movement by movement and start to finish, the architecture has a sturdy logic that does not preclude surprise. It is an impressive debut. THE NEW YORK TIMES

Obviously, the magic name ‘Mozart’ is unavoidable in writing about such precocity. [Some throw in Mendelssohn and Saint-Saens in this connection.] And yet, if you didn't know you were listening to the music of a phenomenal child prodigy you might think that some new neo-Romantic American composer from the mid-20th century had been newly discovered. BUFFALO NEWS.

Hoje no programa 60 minutos na SIC Notícias: Jay Greenberg.

07/12/06

INUNDAÇÃO

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Tinta Azul. 2006

05/12/06

PONTA DE SAGRES

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MOZART [Jan.1756 - Dez.1791]

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Faz hoje 205 anos que morreu Mozart, com apenas 45 anos de idade.
2006 foi o ano em que se comemorou o 250º aniversário do seu nascimento com inúmeros concertos e palestras em muitos locais de Portugal. Tive o prazer de assistir a alguns desses eventos, dos quais destaco o Requiem de Mozart pela Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e Coro da Academia de Música de Viana do Castelo com Maria João Matos[Soprano], Francesca Martinelli [Contralto] José Lourenço [Tenor] e João Merino [Baixo] sob a direcção do maestro Julian Lombana que se realizou na Igreja do Convento de S. Domingos em Viana do Castelo.
Destaque este por se tratar de uma Orquestra de uma Escola, composta por jovens estudantes do ensino profissional, básico e secundário, cujo desempenho é de elevada qualidade.
Este mesmo concerto foi apresentado em Outubro passado em Verona integrado no Festival Giovanile di Musica Sacra Note di Spiritualità, tendo tido enorme sucesso.

04/12/06

UM SISTEMA COMPLEXO PARA LINHAS SIMPLES

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Já não suporto a complicação que é o sistema de tarifas do Metro do Porto. Não me considero diminuída mental e confesso que tenho dificuldades para perceber a engrenagem.
Não é que tenha conhecimento de muitos Metros no mundo, mas já andei no de Lisboa, Barcelona, Paris, Estocolomo e Praga e nunca senti qualquer problema, mesmo em países onde não percebia uma palavra da língua.
No Porto é tal a complicação que parece ser preciso uma pós-graduação em Metroportologia!
Há coisas que não têm qualquer lógica. Ele é C1 C2... Cn mais Z2 e Z3 ... para se andar na Z2 [zona2] que corresponde a um C qualquer, é preciso um cartão andante, para a Z3, outro e se quiser Z4 é preciso comprar outro, ainda.
O passe, mesmo pago adiantado até ao final do mês, exige a validação em cada viagem. As máquinas ora aceitam multibanco e notas, ora não.
Muitas estações encharcaram-se com a chuva. Outras, mesmo sem chuva estão sempre encharcadas.
Os arranjos junto às estações duram duram duram, põem canteiro, tiram canteiro, fazem, desfazem...Enfim...parece que bom bom no Metro do Porto só os ordenados dos administradores executivos...ou não?

03/12/06

AMEDEO MODIGLIANI [1884-1920]

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Faz hoje 89 anos que Amedeo Modigliani realizou a sua 1ª exposição individual.
Nasceu em 1884 na cidade de Livorno. Devido à sua frágil saúde não recebeu educação formal tendo estudado pintura, primeiro na sua cidade natal, depois em Veneza e Florença, mudando-se mais tarde para Paris.
Do encontro com o escultor Constanti Brancusi resultou o seu interesse pela escultura tendo, por isso, abandonado a pintura durante um longo período.
Cézanne, Toulouse-Lautrec, Van Gogh e Picasso foram alguns dos artistas que, também, o influenciaram. Cruzou-se com o português Amadeo de Souza Cardoso, no atelier do qual expõe em 1911.
Os retratos e os nus femininos foram o seu tema preferido.

Para saber muito muito mais sobre a vida e obra deste magnífico artista clicar
aqui.