Hoje fui a Carreço e as saudades fizeram com que nos meus olhos se fizesse mar. As flores ali estavam como se ela também, ainda, ali estivesse. Sobretudo uma belissíma rosa de um amarelo muito suave, que parecia estar ali em sua homenagem. Em vez de trazer um ramo como era costume, trouxe-as na minha máquina fotográfica, deixando-as, assim, ficar lá a cumprir a sua missão, e pondo-as aqui, como se isso atenuasse uma ausência tão sentida.
São as flores do seu jardim. São as flores de quem nos faz tanta falta.
Fotografias - Tinta Azul. Maio 07.
2 comentários:
Que agora é teu e depois da tua filha...
As saudades também podem ser boas... e esta é.
Gostei particularmente daquela molhadinha de flores cujas cores variam entre o laranja e o branco pérola. As flores campestres são para mim as mais bonitas. São genuinamente belas. Já não vejo um ramo de anémonas há imenso tempo...
Enviar um comentário