02/06/07

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Pintados de azul: aço, madeira e papel. Lombadas, na vertical e deitadas. Muitas palavras, muitas letras. Muitas imagens. Muitos escritores. Muitas guerras, muitos amores. Muito mistério, muito encanto, muito fascínio, muita arte... em poesia, em prosa, em imagem e palavra.
Tanta vida ali pousada.

Imagem - Tinta Azul.2007.

3 comentários:

Anónimo disse...

A estante é um depósito. Pode ser só um depósito...
Pode nem ser memória! Para o ser, precisa de ter passado pela experiência da leitura ... que "empresta" a vida àquelas vidas, refaz a estória das histórias... é o buraco da fechadura que lhes dá existência.
A estante só tem significado se foi "lida"!
Também pode ser apenas vista, admirada...fétiche de cultura e sabedoria...arremedo de quadro que rouba o branco da parede...

Anónimo disse...

Gosto da estante!... E li o texto. Por isso, não me ocorreria que pudesse ser um mero depósito. Acho o termo prosaico e arrogante, neste contexto.

Tinta Azul disse...

A estante só é estante porque tem livros, (senão seria armário, mesa, cadeira), que alguém quis ter para os amar...enquanto e depois de os ler...E quando o conteúdo nos é precioso queremos um continente que lhe faça jus.