21/06/07

FURADOURO - REUNIÃO DE TRABALHO

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Como hoje não tenho tempo para contar a história prometida no post anterior, ficam apenas duas imagens do centro do Furadouro. A nossa chegada. Começamos aqui.
Quem tiver curiosidade pode ir espreitar ao sarrabiscos, pois lá também se contam coisas deste dia em que houve reunião de trabalho no exterior, ao fim da tarde.



Fotografias - Tinta Azul.2007

6 comentários:

Anónimo disse...

Não sei se esta história será interrompida por outra história do dia de amanhã...
Cada vez que viajas, mesmo em trabalho, encontras uma revelação só para ti, que nós aproveitamos, assim e aqui.
Não será?

Boa viagem, bom regresso e um beijo.

ELSON TEIXEIRA CARDOSO disse...

Belíssimas fotos. Aguardo, ansioso, a história.

Elson

Anónimo disse...

MINÚNCIAS

Você vê que eu sou assim: meio pedra, meio algodão.
E todos os sinais e cicatrizes de beleza vejo em você,
São o meu único ancoradouro de minhas manhãs.
Toda a manhã de beijos e água escorrendo,
Esse desmanchar dos meus olhos em água
Tomada de gosto de beijos.
Toda a tua pele de pluma quando passeio
Por entre os pelos todos deitados,
Voraz e saborosa, poluente, me sucumbe de ardência
Mesmo o celibato de um monge,
Ou o coração de um gladiador impiedoso.
Dá pra ver que minha pele é um arco-íris
Marcado pela inclemência danosa do sol.
Só que com você em me reparo de alegrias
Um cão solto no mundo, um lobo na tundra
Meus pensamentos são vagos, minha base trepidante
A minha língua é passo, canto e passarinho
Réstia de sol no cinza, asa do bem e do bom.
Mas quando você dança, vôo deserto em meu olhar,
Eu mal posso cantar: minha canção de ternura
Minha flor, sonho no fim, estás sem mim.

Um beijo
Naeno

Pulsante disse...

Oi Naeno você é um baita de um aleixo...um guria poeta muito paca legal mesmo.

Anónimo disse...

Curiosamente, encontrei este mesmo poema na minha "caixa de correio"!...
Adorei o comentário do mnn..., assim, lido com um sotaque brasileiro!...
Achas que o poeta António Aleixo é tão conhecido pelos nossos meio-irmãos brasileiros quanto o Fernando Pessoa?
E qual deles? Este mesmo? O Ricardo Reis? O Alberto Caeiro? O Álvaro de Campos? E o outro, menos conhecido, de que nunca consigo lembrar-me?
Não sei. Mas gostava de saber.

Ora vez? Não te podes ausentar, que logo tens montes de comentários para ler!...!...!

Tinta Azul disse...

O outro é o Bernardo Soares.
Se Aleixo não for conhecido trataremos de o dar a conhecer. Quando tinha 14 anos, sabia de cor quase todas as quadras "Deste livro que vos deixo", o qual me foi oferecido uns anos mais tarde, precisamente pelo MNN. Tem graça, não tem?
Aqui fica uma quadra para começar:

Pra mentira ser segura
e atingir profundidade
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.


:))