Três dias de clausura. Obrigada pelo corpo que se recusou, febril, a continuar em pé. O mesmo que agora se queixa de estar moído por ter estado tanto tempo deitado.
Começa a faltar-me o ar. Não fui feita para estar guardada em casa, durante muito tempo, sem ser por vontade própria.
Apetecia-me o mar. E o monte que o antecede. Este mar. Que me refresca com minúsculas gotas de ondas explodidas.
Este mar que hoje lembro, e que amanhã me fará ter mais saudades. Porque amanhã concentrar-se-ão as saudades de todos os dias. Na memória de um dia. Neste mar também. E no lugar onde o vejo, aparentemente, manso e sereno. Como serenas as gotas do mar que se faz nos olhos. De saudades.
A Dvorak
Sinfonia nº 9 [Do Novo Mundo] 2º andamento.
8 comentários:
Convido-a a vistar o meu blog.
Parece-me bem interessante o seu texto
Já amanhã?
Responde-me... Já amanhã?
mar:
in finita mente
água
[ que
gota
a
gota
se
faz
~
Espero que te encuentres mejor, que pases un feliz fin de semana
al lado de ese precioso mar.
saluditos
espero que esteja melhor... o mar reconforta a vista a alma e o corpo também!
música palavras e imagens... excelente!
um sorriso :)
E eu que nem me apercebi que estarias doente...
Pensei-te em Lisboa, noutras cidades...
Nunca te pensei doente.
Que falha imperdoável!...
Como se tu estivesses, permanentemente, imune a vírus e afins...
.
[Beijo de espero tenha passado...]
São três dias de subida e três de baixada. Hoje já estarás bem e até podes dar um mergulhão, Uma simples febre não aniquila uma "maiata".
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