.Não me deixou o tempo, primeiro o atmosférico, com muito nevoeiro, depois o das horas e dos minutos, trazer a beleza soberba dos montes de Vila Nova de Foz Côa.
Além da vinha, dos castanheiros, dos carvalhos, há um arbusto que eu não conhecia, o Sumagre, que dá um colorido extraordinário ao belíssimo relevo daquelas terras.
Fiquei com imensa pena de ter viajado 6 horas, ida e volta, sem ter trazido comigo um bocadinho do que fui vendo. Assim como fiquei com uma enorme vontade de voltar lá. Num dia cheio, não de trabalho, mas de contemplação.
Duas ou três imagens foi o que consegui. Com muito nevoeiro. Do carro em andamento. Mesmo à chegada a Vila Nova de Foz Côa.
À saída já a noite tinha caído. Ficou para trás a cor e também o sabor. O folar, o queijo, o presunto, o salpicão, ..., do lanche que tiveram a gentileza de nos oferecer.
Mas o tempo, o tempo não deixou saborear, nem cor, nem sabor.
Time Lapse
[Percebi, contudo, entre lapsos destes tempos, o sabor e a cor de um outro tempo. Amargo e cinzento.]
Fotografias - Tinta Azul. 19.11.08