19/11/08

DE VILA NOVA DE FOZ CÔA

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Não me deixou o tempo, primeiro o atmosférico, com muito nevoeiro, depois o das horas e dos minutos, trazer a beleza soberba dos montes de Vila Nova de Foz Côa.

Além da vinha, dos castanheiros, dos carvalhos, há um arbusto que eu não conhecia, o Sumagre, que dá um colorido extraordinário ao belíssimo relevo daquelas terras.

Fiquei com imensa pena de ter viajado 6 horas, ida e volta, sem ter trazido comigo um bocadinho do que fui vendo. Assim como fiquei com uma enorme vontade de voltar lá. Num dia cheio, não de trabalho, mas de contemplação.

Duas ou três imagens foi o que consegui. Com muito nevoeiro. Do carro em andamento. Mesmo à chegada a Vila Nova de Foz Côa.
À saída já a noite tinha caído. Ficou para trás a cor e também o sabor. O folar, o queijo, o presunto, o salpicão, ..., do lanche que tiveram a gentileza de nos oferecer.
Mas o tempo, o tempo não deixou saborear, nem cor, nem sabor.


_Michael Nyman
Time Lapse

[Percebi, contudo, entre lapsos destes tempos, o sabor e a cor de um outro tempo. Amargo e cinzento.]


Fotografias - Tinta Azul. 19.11.08

4 comentários:

Duarte disse...

Há muito que não vou por aqueles lados. Então, quando ia e vinha pela ip5, tudo estava à mão. Mudei de caminho e contemplo outras paisagens. Mas voltarei, quando a auto-estrada de Ávila a Fuentes de Oñoro estiver acabada.
Agradeço que me tenhas feito retroceder no tempo.

:)))

Beijinhos

Tinta Azul disse...

Duarte,
A paisagem está belíssima.
Pena mesmo que não tive tempo para um passeio enquanto o Sol brilhou no céu depois de se ter livrado do nevoeiro.
Foi um dia de trabalho intenso.

Apetece-me voltar lá, devagar, sem tempo contado.

:)

Anónimo disse...

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Duarte disse...

Maria,
é uma pena que a vida que nos toca viver não aceite esses momentos que nos enchem a alma de sublimes prazeres. Esses, precisamente os que menos custam, mas que tanto nos enriquecem.

:))