.
Vejo-os brancos. Corações-nuvens
a namorar com a lua.
Ouço, então, o coro afinado do azul.
E, depois, a voz de cada coisa.
DA VOZ DAS COISAS
Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho
Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz.
Fiama Hasse Pais Brandão
in A poesia está na rua
25º aniversário do 25 de Abril
INATEL
Assoc. dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto
_Léo Delibes
Dueto das flores [da ópera Lakmé]
Dame Joan Sutherland e Jane Berbié
Orq.Nacional da Ópera de Monte-Carlo
Direcção - Richard Bonynge
Fotografias - Tinta Azul. 15.03.08 e 19.04.09
Música - YouTube.khowe8
26/04/09
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5 comentários:
Lindo... muito lindo tudo.
Estou uma vez mais MARAVILHADO com quantas poucas palavras tu brincas para oferecer composição tamanha em beleza poética.
Um beijo grande.
cristal e João,
Fermento para aluaflutua. As vossas palavras.
Bjs
Bonitos poemas.
Bjs
Concordo plenamente.
As pás do moinho movem-se com o silvar do vento, como os lábios sussurram com um suave toque sobre a pele...
Beijinhos
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