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A marimba é um instrumento de que gosto particularmente.
Hoje vi-a, primeiro aos bocados, a ser montada, para depois a ver extraordinariamente tocada por jovens alunos da Escola Profissional de Música de Espinho.
O privilégio de um pequeníssimo, mas excelente, concerto a meio da manhã.
A manhã, essa, ficou outra. Mais leve. Com asas de anjo.
[e como os dias precisam de manhãs assim...]
__Ney Rosauro
Prelúdio nº 1 [ Três Prelúdios para Marimba ]
Fotografias - TINTA AZUL. 26.01.09
A marimba é um instrumento de que gosto particularmente.
Hoje vi-a, primeiro aos bocados, a ser montada, para depois a ver extraordinariamente tocada por jovens alunos da Escola Profissional de Música de Espinho.
O privilégio de um pequeníssimo, mas excelente, concerto a meio da manhã.
A manhã, essa, ficou outra. Mais leve. Com asas de anjo.
[e como os dias precisam de manhãs assim...]
__Ney Rosauro
Prelúdio nº 1 [ Três Prelúdios para Marimba ]
Fotografias - TINTA AZUL. 26.01.09
6 comentários:
Estímulos para os sentidos.
:)))
Abraços
soube-me bem ouvir.
E é tão bom quando fazemos algo diferente, que quebra a monotonia de todos os dias e que nos aquece a alma e o coração!
As fotografias como sempre... fantásticas! ;)
Jinhos :)
Mais uma vez, parabéns pelas fantásticas fotos.
Lavam os olhos.
Só uma curiosidade:
eu nunca toquei marimba, mas "marimbo-me" muitas vezes.
Tinta Azul,
saber de Alguém que compreenda a construção dum instrumento e, ainda, ame sua música...
para mim só resta uma palavra:
privilégio
(sem excluir ninguém!...)
NAVEGAR À ALMA
by Ramiro Conceição
“Vem na aragem noturna
um cheiro de estrelas.
E, súbito,
descubro
que estou fazendo
a vigília dos pastores.
Aí está o grande mistério.”(1)
“Entre o luar e a folhagem
Entre o sossego e o arvoredo,
Entre o ser noite e haver aragem
Passa um segredo.
Segue-o minha alma na passagem.” (2)
Às vezes
sob o Sol
a minha sombra segue,
com mãos enamoradas,
o meu terrível medidor,(3)
mas na maioria das vezes
as mãos estão separadas
pois navego à alma alada.
IGNORANTE SINCERO
by Ramiro Conceição
Sou um presente dum passado de estrelas
e um passado a ser memórias, futuramente...
Se o Universo for fechado: sou eternidade.
Se aberto ― não passo de efemeridade.
Então,
como é possível a fixação de valores?
Ou a presunção da verdade absoluta?
Sou um ignorante sincero:
a mim é vedado o Mistério!
OBS:
(1) Nelson Rodrigues; (2) Fernando Pessoa;
(3) “Homem” é “aquele que mede”: Nietzsche.
som muito puro. na "inocência" das manhãs...
beijos
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