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Terra Maninha
Se é um poema fraterno que pedis,
Arrancai-o de mim, escavando-lhe a raiz,
E plantai-o no vosso coração.
Nunca pegou nenhum? Tão infeliz
Era o terreno da plantação!
Miguel Torga
in Poesia Completa
Ed. D. Quixote, 2000
___El Desierto - Lhasa de Sela
Fotografia - TINTA AZUL. 27.03.08
02/01/09
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11 comentários:
A Lhasa de Sela, conhecia-a aqui, por ti, no seu/teu "De cara a la parede", extraordinário! Mas, ela parece a Bjorg, no vídeo! Este "Desierto" ainda tenho de o ouvir, com vagar. Quem é esta Lhasa de Sela!?
vbm,
Vai aqui sff
http://lhasadesela.com/
Só conheço dois cd's dela
vê aqui:
http://aluaflutua.blogspot.com/2007/10/lhasa-de-sela.html
:)
Às vezes, os nossos corações estão tão fechados aos outros, que dificilmente alguém consegue penetrar!
Jinhos :)
Muitas vezes a vida faz com que o coracao se feche.
Beijokas
O mundo real da arte é tão mais amplo e surpreendente do que o propagandeado pela indústria e comércio audiovisual! Familiarizar-me-ei com a notável Lhasa de Sela. Obrigado. Mas sobre a "La llorona" tenho uma vaga reminiscência de a conhecer, ou a canções similares mexicanas, na minha remota infância, a par da omnipresença do tango, da Amália Rodrigues e, claro, do futebol também, em que o Porto perdia sempre, além do hóquei em patins, em que Portugal ganhava sempre o torneio de Montreux! :)
ESPIRAIS AZUIS
by Ramiro Conceição
Que estragos fiz a mim?
Quantos anos já perdi?
Tudo aconteceu para romper um muro.
Mas que ironia: há outro, atrás, escuro!
Será que ao Artista resta somente um labirinto
para criar urgentemente e dizer “penso-sinto”?
Para que tal talento acima da vontade
se, afinal, não há definitivas verdades?
Seria tão mais fácil crer nos Evangelhos
e, seguro, nascer de velho… Mas não!
A Vida me quis lúcido!
Ai de mim…
que vivo entre abocanhadores
da felicidade em supermercados!
Ai de mim…
que amei
fulana, sicrana e beltrana!
Ai de mim… que acreditei
nas espirais azuis
de Mário Quintana!
«Ai de mim…
que vivo entre abocanhadores
da felicidade em supermercados!»
:))
É muito belo, lua azul!
Divulguei-o.
«He venido al desierto pa reírmede tu amor
Que el desierto es más tierno y la espina besa mejor
He venido a este centro de la nada pa gritar
Que tú nunca mereciste lo que tanto quise dar
He venido yo corriendo, olvidándome de tí
Dáme un beso pajarillo, no te asustes colibrí
He venido encendida al desierto pa quemar
Porque el alma prende fuego cuando deja de amar»
Impressionante, também,
o poema de Torga!
E é bem uma observação
merecida aos que, insistentes,
mendigam gratuíta compreensão.
Continuo encantado com a Lhasa de Sela! :) Esta semana, no Porto, na Fnac de Santa Catarina procurei-lhe os CD's... Lá tinha a menção dos dois que indicaste, mas só disponíveis no Norte Shopping. Adiei. :(
Eu vi-os, precisamente, no Norte Shopping há dias.
:)
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