Faz hoje 460 anos que Miguel de Cervantes nasceu. D.Quixote de La Mancha, é uma das suas obras mais conhecidas, senão mesmo a mais conhecida, contudo, muitas outras coisas escreveu [ver aqui] e é-lhe também atribuída a autoria de diversas frases que ficaram na história. Destas, aquela que mais me fez pensar, e a que melhor entendo é a que terá proferido depois de ter estado preso vários anos: "Não tenho medo de nada, a não ser de pessoas burras". Eu assino por baixo, embora não assegure com tanta convicção que não tenha algum medo de outras coisas, mas de pessoas burras tenho com toda a certeza!
29/09/07
28/09/07
27/09/07
LOJAS QUE RESISTEM
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Em tempos de hipermercados e globalização, ainda existem lojas destas. Localizações preciosas para quase todos os sentidos, sobretudo, olfacto e paladar. Também o são para a visão, porque bonitas por dentro e por fora.
Perto da Estação de Metro do Bolhão. Precisamente.
Fotografias - TINTA AZUL.27.09.07
Em tempos de hipermercados e globalização, ainda existem lojas destas. Localizações preciosas para quase todos os sentidos, sobretudo, olfacto e paladar. Também o são para a visão, porque bonitas por dentro e por fora.
Perto da Estação de Metro do Bolhão. Precisamente.
De vez em quando sabe bem ir à Baixa na hora de almoço. Sente-se mais o pulsar da cidade. Mas... o que me levou lá hoje, foi uma compra que queria e tinha de fazer na FNAC.
Para mal dos meus pecados, na de Santa Catarina não havia. Lá tive de ir ao fim da tarde ao Norte Shopping....
Fotografias - TINTA AZUL.27.09.07
ESTAÇÃO de METRO - BOLHÃO
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O Mercado do Bolhão, na pintura, sobre azulejos, de Júlio Resende.
Na Estação de Metro do Bolhão, evidentemente.
Estas mulheres são bonitas, não são?
Fotografias - TINTA AZUL. Setembro 2007.
O Mercado do Bolhão, na pintura, sobre azulejos, de Júlio Resende.
Na Estação de Metro do Bolhão, evidentemente.
Estas mulheres são bonitas, não são?
Fotografias - TINTA AZUL. Setembro 2007.
26/09/07
OUTONO DE ARCHIMBOLDO E AS MAÇÃS DO SR JOÃO
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Outono
de Giuseppe Archimboldo.
Outono
de Giuseppe Archimboldo.
Lembrei-me deste quadro de Giuseppe Archimboldo, porque o Sr João, dono do restaurante onde às vezes almoço, disse que me ía trazer da terra umas maçãs e umas uvas, pois era tempo de colheitas e não há nada como uma frutinha vinda directamente da quinta para a nossa mesa.
Ele tem razão, as maçãs de Armamar são famosas. O cheirinho que se sente quando se abre o saco deixa perceber claramente que aquela fruta, é fruta genuína, incomparável aquela que está encaixotada semanas, toda bonitinha e embrulhadinha.
Hummm, cá espero as maçãs da quinta do irmão do Senhor João.
O Senhor João, escusado será dizer, é uma simpatia.
25/09/07
CANSAR PARA DESCANSAR
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Porque os dias me exigem muito trabalho, muitas idas e vindas, muita agitação, muito cansaço, mesmo gostando do que estou a fazer.
Porque os dias me exigem muito trabalho, muitas idas e vindas, muita agitação, muito cansaço, mesmo gostando do que estou a fazer.
Porque as memórias dos últimos fins-de-semana me ajudam a descansar.
Aqui ficam mais dois registos das paisagens que tenho o privilégio de ter em redor durante os passeios que, embora me cansem o corpo, são autênticas bençãos para me descansar.
Campos de milho, já cortado, com mar ao fundo.
Campos de milho, já cortado, com mar ao fundo.
Fotografias- TINTA AZUL. Setembro 2007.
23/09/07
AMANHÃ - 24 DE SETEMBRO
A LETRA S
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Finalmente encontrei um s nos caminhos do monte por onde passeio.
Portanto, Graça, já tenho a primeira e última letra da palavra SaudadeS.
Com s também se escreve:
sentimento
sonhar
saber
sabor
suavidade
seduzir
salvar
serenidade
saudar
semelhante
sorriso
sensação
saudável
...sim
entre outras tantas e muito mais,
e também saudade!
Fotografia - TINTA AZUL. Montedor. 2007
Finalmente encontrei um s nos caminhos do monte por onde passeio.
Portanto, Graça, já tenho a primeira e última letra da palavra SaudadeS.
Com s também se escreve:
sentimento
sonhar
saber
sabor
suavidade
seduzir
salvar
serenidade
saudar
semelhante
sorriso
sensação
saudável
...sim
entre outras tantas e muito mais,
e também saudade!
Fotografia - TINTA AZUL. Montedor. 2007
8º CONCERTO APROARTE
.
A Orquestra: Jovens estudantes das escolas profissionais de música.
Maestro: Ernst Schelle
Solista: Boris Belkin - Violinista
Obras de Brahms e Tchaikowski.
No passado dia 21, como aqui anunciei, realizou-se o Concerto de encerramento do 8º estágio da APROARTE.
Como sempre, extraordinário! Apenas com uma semana de trabalho conjunto, estes jovens de escolas diferentes conseguem apresentar-se ao público como se fossem profissionais. Deve-se, concerteza, ao seu talento e trabalho, aos professores das suas escolas, directores e aos pais também.
É sempre uma emoção assistir a estes concertos. Espero que continuem com muitas e muitas edições, será sinal da manutenção do alto nível que estas escolas já atingiram e também que continuam a ser apoiadas.
A companhia também foi óptima, o que fez da noite de sexta-feira, uma grande noite.
A GP do blog Sarrabiscos, tem "reportagem" sobre este concerto, com fotografias e texto, por isso vale a pena ir lá espreitar para saber mais e ver melhor.
1.[a qualidade da fotografia que tirei no concerto é inversamente proporcional à qualidade que este teve]
2.[para ver melhor como os miúdos são bem novinhos, e as restantes fotografias, do maestro, solista e compositores, clicar na imagem, que compus assim para caberem todos]
A Orquestra: Jovens estudantes das escolas profissionais de música.
Maestro: Ernst Schelle
Solista: Boris Belkin - Violinista
Obras de Brahms e Tchaikowski.
No passado dia 21, como aqui anunciei, realizou-se o Concerto de encerramento do 8º estágio da APROARTE.
Como sempre, extraordinário! Apenas com uma semana de trabalho conjunto, estes jovens de escolas diferentes conseguem apresentar-se ao público como se fossem profissionais. Deve-se, concerteza, ao seu talento e trabalho, aos professores das suas escolas, directores e aos pais também.
É sempre uma emoção assistir a estes concertos. Espero que continuem com muitas e muitas edições, será sinal da manutenção do alto nível que estas escolas já atingiram e também que continuam a ser apoiadas.
A companhia também foi óptima, o que fez da noite de sexta-feira, uma grande noite.
A GP do blog Sarrabiscos, tem "reportagem" sobre este concerto, com fotografias e texto, por isso vale a pena ir lá espreitar para saber mais e ver melhor.
1.[a qualidade da fotografia que tirei no concerto é inversamente proporcional à qualidade que este teve]
2.[para ver melhor como os miúdos são bem novinhos, e as restantes fotografias, do maestro, solista e compositores, clicar na imagem, que compus assim para caberem todos]
20/09/07
1001 MÚSICOS
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1001 vozes, 1001 timbres, 1001 instrumentos, 1000+1 músico.
Festa das escolas de música, dia 30 deste mês no Centro Cultural de Belém.
Das 10 h às 21 h. Um Domingo inteiro de música com os jovens das escolas de música portuguesas.
A não perder.
Programa aqui.
1001 vozes, 1001 timbres, 1001 instrumentos, 1000+1 músico.
Festa das escolas de música, dia 30 deste mês no Centro Cultural de Belém.
Das 10 h às 21 h. Um Domingo inteiro de música com os jovens das escolas de música portuguesas.
A não perder.
Programa aqui.
19/09/07
CONCERTOS E DESCONCERTOS
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Concertos e desconcertos
Foi notícia nos telejornais das 20 horas, do dia 28 de Setembro deste ano da graça de 2004, em pelo menos dois canais de televisão, o “desentendimento” entre dois jogadores do Benfica, durante um treino. Nem sequer um jogo! Um treino mesmo!
Não tive, contudo, notícia em nenhum dos canais de televisão, do pleno entendimento entre 100 jovens estudantes de música, que por sua vez se entenderam perfeitamente com o pianista russo Boris Berezovsky, entendendo-se todos estes com o maestro alemão Ernest Schelle, durante o magnífico concerto que se realizou no passado dia 24 de Setembro no grande auditório do Europarque, em Santa Maria da Feira. Nem sequer um ensaio! Um concerto mesmo!
No primeiro caso, o noticiado, os protagonistas do desentendimento são jogadores profissionais, pagos devidamente para o serem, colegas de equipa há tempo suficiente para se “entenderem”.
No segundo caso, o não noticiado, os protagonistas são jovens estudantes das Escolas Profissionais de Música (Artes da Beira Interior da Covilhã, Artes de Mirandela, Espinho, Artística do Vale do Ave, Artes de Mirandela, Viana do Castelo e Madeira), com idades compreendidas, na sua grande maioria, entre os 15 e os 18 anos, que em apenas 10 dias de trabalho conjunto, mostraram a uma plateia de cerca de 1400 pessoas, composta em grande parte por jovens, como é possível um desempenho de nível profissional, quando ainda se é estudante.
Não mereciam uma notícia nos telejornais das oito da noite, quer os que se entenderam no palco, quer os que entenderam, na assistência, a sua música?
Não merecia ser notícia o pianista Boris Berezosky, Medalha de Ouro na edição de 1990 no Concurso Internacional Tschaikovsky de Moscovo?
Estou certa que se tivesse havido algum desentendimento, teriam sido notícia uns e outros, embora a sua actividade principal não passe pelo futebol.
Realmente, num país onde se diz tão mal da educação em geral, onde nos habituamos a ver, nos noticiários, as desgraças tratadas até à exaustão, onde só falta conseguirem entrevistar o morto, onde qualquer contratação de um jogador de futebol é notícia de abertura, onde um contador de anedotas de gosto duvidoso atinge o estrelato, que interesse pode ter uma orquestra de jovens estudantes de música que executa maravilhosamente o Concerto nº1 para piano em si menor de Tschaikovsky e a Sinfonia Fantástica de H. Berlioz?
Que interesse pode ter uma plateia de jovens que escuta silenciosamente tais obras?
Que interesse pode ter o rigor do trabalho dos directores e professores destas escolas, que permite aos seus alunos, em apenas duas semanas após o inicio do ano lectivo, serem capazes de nos comover com um concerto de tão elevada qualidade?
Não dá vontade de dizer aos “miúdos” que simulem uns “desentendimentos”, arremessando ao ar uns violinos no final do concerto, arrancando umas cadeiras do auditório, insultando os dirigentes do Ministério da Educação presentes na plateia?
Seria notícia, não seria?
Já estou a imaginar: “jovens em fúria destroem instrumentos musicais no final do concerto do 5º estágio das escolas profissionais de música” ou “Jovens insultam Secretários de Estado no Europarque”.
Era garantido, não era?
Não, não dá vontade. Dá vontade de os aplaudir até doerem as mãos. Dá vontade de os apoiar. Dá vontade de assistir, no próximo ano, ao Concerto do 6º Estágio da Orquestra APROARTE – Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes, com ou sem notícia nos telejornais das oito da noite. Afinal, com ou sem notícia, estes jovens existem, estas escolas existem.
O problema não está no facto deste evento não ter sido notícia, o problema está no facto de ser notícia um “desconcerto” futebolístico entre dois protagonistas de um clube, em detrimento doutros acontecimentos, como por exemplo o “concerto” musical entre dezenas de jovens alunos de 6 escolas profissionais de música, um pianista de renome mundial e um maestro de origem alemã apaixonado pelo trabalho destes “miúdos” portugueses.O problema é que apesar dos convites dirigidos à comunicação social para a cobertura do evento, e da divulgação feita na imprensa, quem não esteve lá, não teve notícia. Não teve notícia duma coisa boa que se faz em escolas do meu país!
28 de Setembro de 2004
Constato, hoje, dia 19 de Setembro de 2007 que tudo continua namesma. Não quero dizer pior. Prefiro ser optimista, apesar de...
Fotografias: retiradas do Programa do 7º concerto, 21 de Setembro de 2006
Concertos e desconcertos
Foi notícia nos telejornais das 20 horas, do dia 28 de Setembro deste ano da graça de 2004, em pelo menos dois canais de televisão, o “desentendimento” entre dois jogadores do Benfica, durante um treino. Nem sequer um jogo! Um treino mesmo!
Não tive, contudo, notícia em nenhum dos canais de televisão, do pleno entendimento entre 100 jovens estudantes de música, que por sua vez se entenderam perfeitamente com o pianista russo Boris Berezovsky, entendendo-se todos estes com o maestro alemão Ernest Schelle, durante o magnífico concerto que se realizou no passado dia 24 de Setembro no grande auditório do Europarque, em Santa Maria da Feira. Nem sequer um ensaio! Um concerto mesmo!
No primeiro caso, o noticiado, os protagonistas do desentendimento são jogadores profissionais, pagos devidamente para o serem, colegas de equipa há tempo suficiente para se “entenderem”.
No segundo caso, o não noticiado, os protagonistas são jovens estudantes das Escolas Profissionais de Música (Artes da Beira Interior da Covilhã, Artes de Mirandela, Espinho, Artística do Vale do Ave, Artes de Mirandela, Viana do Castelo e Madeira), com idades compreendidas, na sua grande maioria, entre os 15 e os 18 anos, que em apenas 10 dias de trabalho conjunto, mostraram a uma plateia de cerca de 1400 pessoas, composta em grande parte por jovens, como é possível um desempenho de nível profissional, quando ainda se é estudante.
Não mereciam uma notícia nos telejornais das oito da noite, quer os que se entenderam no palco, quer os que entenderam, na assistência, a sua música?
Não merecia ser notícia o pianista Boris Berezosky, Medalha de Ouro na edição de 1990 no Concurso Internacional Tschaikovsky de Moscovo?
Estou certa que se tivesse havido algum desentendimento, teriam sido notícia uns e outros, embora a sua actividade principal não passe pelo futebol.
Realmente, num país onde se diz tão mal da educação em geral, onde nos habituamos a ver, nos noticiários, as desgraças tratadas até à exaustão, onde só falta conseguirem entrevistar o morto, onde qualquer contratação de um jogador de futebol é notícia de abertura, onde um contador de anedotas de gosto duvidoso atinge o estrelato, que interesse pode ter uma orquestra de jovens estudantes de música que executa maravilhosamente o Concerto nº1 para piano em si menor de Tschaikovsky e a Sinfonia Fantástica de H. Berlioz?
Que interesse pode ter uma plateia de jovens que escuta silenciosamente tais obras?
Que interesse pode ter o rigor do trabalho dos directores e professores destas escolas, que permite aos seus alunos, em apenas duas semanas após o inicio do ano lectivo, serem capazes de nos comover com um concerto de tão elevada qualidade?
Não dá vontade de dizer aos “miúdos” que simulem uns “desentendimentos”, arremessando ao ar uns violinos no final do concerto, arrancando umas cadeiras do auditório, insultando os dirigentes do Ministério da Educação presentes na plateia?
Seria notícia, não seria?
Já estou a imaginar: “jovens em fúria destroem instrumentos musicais no final do concerto do 5º estágio das escolas profissionais de música” ou “Jovens insultam Secretários de Estado no Europarque”.
Era garantido, não era?
Não, não dá vontade. Dá vontade de os aplaudir até doerem as mãos. Dá vontade de os apoiar. Dá vontade de assistir, no próximo ano, ao Concerto do 6º Estágio da Orquestra APROARTE – Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes, com ou sem notícia nos telejornais das oito da noite. Afinal, com ou sem notícia, estes jovens existem, estas escolas existem.
O problema não está no facto deste evento não ter sido notícia, o problema está no facto de ser notícia um “desconcerto” futebolístico entre dois protagonistas de um clube, em detrimento doutros acontecimentos, como por exemplo o “concerto” musical entre dezenas de jovens alunos de 6 escolas profissionais de música, um pianista de renome mundial e um maestro de origem alemã apaixonado pelo trabalho destes “miúdos” portugueses.O problema é que apesar dos convites dirigidos à comunicação social para a cobertura do evento, e da divulgação feita na imprensa, quem não esteve lá, não teve notícia. Não teve notícia duma coisa boa que se faz em escolas do meu país!
28 de Setembro de 2004
Constato, hoje, dia 19 de Setembro de 2007 que tudo continua namesma. Não quero dizer pior. Prefiro ser optimista, apesar de...
Fotografias: retiradas do Programa do 7º concerto, 21 de Setembro de 2006
VIII CONCERTO DE ESTÁGIO APROARTE
.
Na próxima 6ª feira, dia 21, realiza-se no Europarque em Santa Maria da Feira, o Concerto de encerramento do 8º Estágio Nacional de Orquestra APROARTE. Esta é composta por alunos, do ensino básico e secundário, das escolas profissionais de música do país: Esproarte - Escola Profissional de Arte de Mirandela, Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, ARTAVE - Escola Profissional de Música do Vale do Ave, Escola Profissional de Música de Espinho, Escola Profissional de Música da Covilhã e Escola de Artes da Madeira.
O solista convidado para este concerto de encerramento do 8º Estágio é o violinista Boris Belkin com direcção do Maestro Ernst Schelle, presença já habitual nas anteriores edições.
Recomendo vivamente.
Para mim é sempre uma enorme emoção olhar para um palco cheio de jovens a tocar maravilhosamente e ver que na plateia uma grande quantidade de outros jovens os escuta com prazer.
Para melhor dizer o que sinto, deixarei para a postagem seguinte o texto que escrevi, a 28 de Setembro de 2004, uns dias a seguir ao 5º Estágio, a propósito da notícia de abertura dos telejornais desse dia.
Ficam, também, os programas dos concertos desde a 1ª à 7ª edição. Não estão devidamente legíveis, mas não tenho tempo para os pôr melhor, e penso que apesar de tudo, se consegue ler.
Na próxima 6ª feira, dia 21, realiza-se no Europarque em Santa Maria da Feira, o Concerto de encerramento do 8º Estágio Nacional de Orquestra APROARTE. Esta é composta por alunos, do ensino básico e secundário, das escolas profissionais de música do país: Esproarte - Escola Profissional de Arte de Mirandela, Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, ARTAVE - Escola Profissional de Música do Vale do Ave, Escola Profissional de Música de Espinho, Escola Profissional de Música da Covilhã e Escola de Artes da Madeira.
O solista convidado para este concerto de encerramento do 8º Estágio é o violinista Boris Belkin com direcção do Maestro Ernst Schelle, presença já habitual nas anteriores edições.
Recomendo vivamente.
Para mim é sempre uma enorme emoção olhar para um palco cheio de jovens a tocar maravilhosamente e ver que na plateia uma grande quantidade de outros jovens os escuta com prazer.
Para melhor dizer o que sinto, deixarei para a postagem seguinte o texto que escrevi, a 28 de Setembro de 2004, uns dias a seguir ao 5º Estágio, a propósito da notícia de abertura dos telejornais desse dia.
Ficam, também, os programas dos concertos desde a 1ª à 7ª edição. Não estão devidamente legíveis, mas não tenho tempo para os pôr melhor, e penso que apesar de tudo, se consegue ler.
18/09/07
BACH TO CUBA
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Depois de Bach to África, Bach to Brasil, agora Bach to Cuba.
Os concertos de Brandemburgo com sonoridades cubanas. Interpretado pela Orquestra Sinfónica de Tenerife, sob direcção do compositor Emilio Aragón.
Uma mistura muito interessante.
Recomendo. Porque gosto muito, não só do ponto de vista [de ouvido] musical, mas, também, do ponto de vista simbólico.
[Ver posts de 4.11.2006. Bach com música africana, Bach com música brasileira, Vivaldi com música celta e Mozart com música egípcia].
Os concertos de Brandemburgo com sonoridades cubanas. Interpretado pela Orquestra Sinfónica de Tenerife, sob direcção do compositor Emilio Aragón.
Uma mistura muito interessante.
Recomendo. Porque gosto muito, não só do ponto de vista [de ouvido] musical, mas, também, do ponto de vista simbólico.
[Ver posts de 4.11.2006. Bach com música africana, Bach com música brasileira, Vivaldi com música celta e Mozart com música egípcia].
SOBRE UM POEMA - HERBERTO HELDER
.
Sobre um Poema
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
Herberto Helder
Sobre um Poema
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
Herberto Helder
17/09/07
DEDOS
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Enquanto não começa o programa Prós e Contras, brinco com os dedos dos meus pés. Até porque não há nada pró nem contra.
Enquanto não começa o programa Prós e Contras, brinco com os dedos dos meus pés. Até porque não há nada pró nem contra.
É um assunto pacífico, embora tenha metido os pés pelas mãos...
Imagem - Compoisção digital. TINTA AZUl.17.09.07
Imagem - Compoisção digital. TINTA AZUl.17.09.07
16/09/07
À PROCURA DE LETRAS
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De manhã fui aos mexilhões, ao fim da tarde fui às letras. Não foi preciso levar saco. Para juntar às outras que já tenho [X, Y, N], H, V, A e W. Não sei se conseguirei formar a palavra. que a Graça me pediu: saudade. É uma palavra tão portuguesa, e as letras que mais encontro são X, Y e W. Vou fazendo Há, Ah, Na, Vá, e cera em inglês: WAX, YA! e WHY? (Não é bom saber/poder perguntar, ainda que noutra língua?).
Talvez haja muitas outras letras, as minúsculas, mas essas não as consigo ver. Por enquanto só as maiúsculas. Tenho que apurar os sentidos...
Fotografias - TINTA AZUL. Montedor, 2007.
De manhã fui aos mexilhões, ao fim da tarde fui às letras. Não foi preciso levar saco. Para juntar às outras que já tenho [X, Y, N], H, V, A e W. Não sei se conseguirei formar a palavra. que a Graça me pediu: saudade. É uma palavra tão portuguesa, e as letras que mais encontro são X, Y e W. Vou fazendo Há, Ah, Na, Vá, e cera em inglês: WAX, YA! e WHY? (Não é bom saber/poder perguntar, ainda que noutra língua?).
Talvez haja muitas outras letras, as minúsculas, mas essas não as consigo ver. Por enquanto só as maiúsculas. Tenho que apurar os sentidos...
Fotografias - TINTA AZUL. Montedor, 2007.
MANHÃS CLARAS
.
Como gosto destas manhãs claras para guardar assim límpidas na minha memória. Para aqueles dias cinzentos e sem sal.
De rocha em rocha como crianças despreocupadas, com alguma agilidade, mas quase sempre em equilíbrios precários, à procura de mexilhões. Apanhámos quanto bastou. Foi o nosso almoço. Desta vez não nos esquecemos dos sacos. Depois, a água estava tão apetecível que soube mesmo bem dar umas braçadas.
Fotografias - Tinta Azul, 2007.
Como gosto destas manhãs claras para guardar assim límpidas na minha memória. Para aqueles dias cinzentos e sem sal.
De rocha em rocha como crianças despreocupadas, com alguma agilidade, mas quase sempre em equilíbrios precários, à procura de mexilhões. Apanhámos quanto bastou. Foi o nosso almoço. Desta vez não nos esquecemos dos sacos. Depois, a água estava tão apetecível que soube mesmo bem dar umas braçadas.
Fotografias - Tinta Azul, 2007.
CREPÚSCULO
TEXTURAS
13/09/07
NORTESHOPPING SUNSET Ó IÉ
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Pôr-do-Sol. Depois do Pôr-do-Sol. Ao longe. Depois, bem mais perto.
Pequenos círculos vazios numa fina parede de metal, com o Sol, por trás, a desaparecer devagarinho.
Pôr-do-Sol. Depois do Pôr-do-Sol. Ao longe. Depois, bem mais perto.
Pequenos círculos vazios numa fina parede de metal, com o Sol, por trás, a desaparecer devagarinho.
O tempo passou sem eu dar por isso.
Se reparamos bem, quase sempre descobrimos qualquer coisa interesante para olhar.
Cobertura do NorteShopping, 7 de Setembro passado, enquanto esperava.
Fotografias - Tinta Azul. 7.09.07
Se reparamos bem, quase sempre descobrimos qualquer coisa interesante para olhar.
Cobertura do NorteShopping, 7 de Setembro passado, enquanto esperava.
Fotografias - Tinta Azul. 7.09.07
12/09/07
NEBLINA
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E, de repente, o Sol é completamente engolido por um denso manto de neblina [ou pela baleia que parece ter emergido das águas?].
Apesar de tudo ter ficado cinzento, tudo continuou belo, só que diferente.
Como dizia Vinicius de Moraes, a beleza não está nos olhos do observado, mas sim nos do observador e tudo depende do estado do coração. E é.
Fotografias - TINTA AZUL, Praia do Forte, 8.09.08,
E, de repente, o Sol é completamente engolido por um denso manto de neblina [ou pela baleia que parece ter emergido das águas?].
Apesar de tudo ter ficado cinzento, tudo continuou belo, só que diferente.
Como dizia Vinicius de Moraes, a beleza não está nos olhos do observado, mas sim nos do observador e tudo depende do estado do coração. E é.
Fotografias - TINTA AZUL, Praia do Forte, 8.09.08,
11/09/07
EM MEMÓRIA DO DIA 11 SETEMBRO de 2001
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1.Fotografia [cores invertidas] de 8 de Setembro 2007.
2.Fotografia de 8 de Setembro. [sem qualquer modificação.]
A ferrugem corrói a pintura. Outrora branca, agora com ar doente.
O Mundo está ferrugento.
O Mundo, talvez sempre tenha sido ferrugento.
Era mais que tempo de a inteligência e a sensibilidade humanas se sobreporem à oxidação e à acidez.
Era tempo do Planeta ser um bocadinho mais azul. Era.
Tudo que é azul é limpo, como o céu. [Como diz o Zef]
Fotografia - TINTA AZUL. 2007
1.Fotografia [cores invertidas] de 8 de Setembro 2007.
2.Fotografia de 8 de Setembro. [sem qualquer modificação.]
A ferrugem corrói a pintura. Outrora branca, agora com ar doente.
O Mundo está ferrugento.
O Mundo, talvez sempre tenha sido ferrugento.
Era mais que tempo de a inteligência e a sensibilidade humanas se sobreporem à oxidação e à acidez.
Era tempo do Planeta ser um bocadinho mais azul. Era.
Tudo que é azul é limpo, como o céu. [Como diz o Zef]
Fotografia - TINTA AZUL. 2007
10/09/07
06/09/07
LUCIANO PAVAROTTI [1935 - 2007]
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Luciano Pavarotti.
O grande tenor.
Morreu hoje.
[Para saber mais sobre o homem e o cantor clicar: aqui.]
Luciano Pavarotti.
O grande tenor.
Morreu hoje.
[Para saber mais sobre o homem e o cantor clicar: aqui.]
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