Marcada. Suspensa. Paisagem.
Curva. Contracurva. Estrada.
A viajar. Em viagem. Viajada.
Imagem - Fotografia. 5.02.08
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Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 2.5 Portugal.
MEU PORTUGAL
Encontrei Portugal a pen[s]ar
no chão de uma rua.
Depois de o tratar
marquei o lugar onde nasci,
e trouxe-o para aqui
onde a lua flutua.
Tinta Azul
no chão de uma rua.
Depois de o tratar
marquei o lugar onde nasci,
e trouxe-o para aqui
onde a lua flutua.
Tinta Azul
Fotografias minhas
desenhos meus
amor ardente
de quem sabe que pouco sabe
sabendo, contudo, o quanto sente
desenhos meus
amor ardente
de quem sabe que pouco sabe
sabendo, contudo, o quanto sente
Estejam à vontade...sentem-se e sintam-se em casa.
clicar na imagem
4.08.90
Nenúfar
Um nenúfar flutua
na mesma água
que a Lua.
Jorge de Sousa Braga
na mesma água
que a Lua.
Jorge de Sousa Braga
Havia
uma palavra
no escuro.
Minúscula.Ignorada.
Martelava no escuro.
Martelava
no chão da água.
Do fundo do tempo,
martelava.
contra o muro.
Uma palavra.
No escuro.
Que me chamava.
Eugénio de Andrade
uma palavra
no escuro.
Minúscula.Ignorada.
Martelava no escuro.
Martelava
no chão da água.
Do fundo do tempo,
martelava.
contra o muro.
Uma palavra.
No escuro.
Que me chamava.
Eugénio de Andrade
Livrai-me, Senhor
De tudo o que for
Vazio de amor.
Que nunca me espere
Quem bem não me quer
(Homem ou mulher).
Livrai-me também
De quem me detém
E graça não tem.
E mais de quem não
Possui nem um grão
De imaginação.
Carlos Queiroz
De tudo o que for
Vazio de amor.
Que nunca me espere
Quem bem não me quer
(Homem ou mulher).
Livrai-me também
De quem me detém
E graça não tem.
E mais de quem não
Possui nem um grão
De imaginação.
Carlos Queiroz
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6 comentários:
conheço....a maior recta...
Hoje parece um final de ano - bissexto. 29 de Fevereiro...
Como o final dessa "recta", pouco ortodoxa...
Faz de conta que tudo começa a partir dali, daquele fim de recta...
Como não conheço, imagino que tudo seja possível...
Dia 29 de Fevereiro! Até daqui a 4 anos!...
[BEIJO]
Olha a curva de Pimeirol-Ferrós...
Foi num campo, aqui ao lado, que o Tomás dormiu numa enxerga, em cima da árvore, mais a mulher, para apanhar o javali de noite...
E apanhou-o mesmo, com dois balázios, de cima da árvore...
E a Natália, que não estava a dormir nem tão pouco distraída (foi ela que acordou o marido, quando o javali chegou ao milharal), desceu em continente como um relâmpago e cortou-lhe... ops, os cujos.
Certo?, como dizia o mestre, assim Deus me salve.
albino,
não conhecia esta história. Ainda bem que a contaste. Fez-me rir. Conhecendo bem os personagens nem por sombras imaginava a Natalinha do Tomazinho de Pimeirol a fazer tal coisa!
Ainda para mais a imagem mais nítida que tenho de ambos, é a da ida para a missa, aos domingos.
:)
Bom, menino Albino, faça favor de por por escrito essas suas memórias...
O que me ri.... o que continuo a rir-me....conhecendo as personagens...tempos de oiro e de inocência
Não sei se conheço esta curva.
-às vezes os nomes fogem-me.
Mas lembrou-me o Geres Transmontano.
De cortar a respiração.
E este blog também.
De azuis. só podia ser :)
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