A meio da peça, o vento soprou mais forte, as partituras voaram. Espectadores atentos apanharam-nas e rapidamente os rapazes as puseram no devido lugar.
Apesar da situação potencialmente embaraçosa, para os jovens músicos, não houve pausa alguma, nem sequer descontrolo. Tudo prosseguiu tão bem como tinha começado.
Entretanto, ao meu ouvido, é sussurrado um oportuníssimo comentário pelo Maestro Borges Coelho: O vento é inimigo dos sopros. Interessante contra-senso, respondi-lhe. Sorrimos mutuamente.
Há cada contra-senso!
Imagem - Fotografia. Castelo de Paiva. TINTA AZUL. 10.05.08
5 comentários:
cada senso senso con
tra sensO :)
Agora, te percebo!...
O vento é inimigo dos sopros, sim...
O vento também não deve gostar das palavras.
As pautas foram resgatadas. [E ainda bem que os músicos não perderam a sua magnífica compostura...].
As palavras ((xiu...
:)
[BEIJO grande...]
P.S.: Preferia ter estado contigo a ouvir esses músicos, contra a ventania! Por duas razões: pela tua companhia; e porque ouviria algo bem mais interessante do que o que não consegui ouvir!...
Tu e os teus meninos músicos... artistas...
O texto...corrido, escorrido ...só sumo (contra-senso)?
:) Olha tb vou para a capital do reino...
boa direcção do maestro. rapazes que não desalinham. para além de cultivar trocadilhos, claro!...
herético,
talvez não se perceba, no texto, que o Maestro referido não era quem estava a dirigir. Alinhado só na música...mesmo.
:)
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