Constitui, esta, uma abordagem – apenas uma entre várias possíveis – da relação entre Educação, Arte e Cidadania, trabalhada, aqui, a partir do exterior e sustentada, tão só, numa legitimidade própria do cidadão interessado em temas e problemas que tendem a marcar o fundamental do seu tempo.
Por isso que se desenvolva à maneira impressionista, sem o rigor do traço neo-clássico, mas com o deslumbramento da luz que vem de fora, que estimula os sentidos e que permite olhar a “Educação Artística” e a “Educação para a Cidadania”, nas nossas escolas, com a “Impressão” de um novo “Sol Nascente”. Álvaro Laborinho Lúcio
Para quem se interessa por esta problemática e, sobretudo, para quem, ainda, não se interessa, recomendo vivamente. Um olhar multifacetado, inteligente e livre, sobre questões essenciais da educação na[s] escola[s] da sociedade contemporânea.
A sessão de lançamento realizou-se a 16.04.08 na Casa da Cultura de Paredes. A apresentação na FNAC do CC Norte Shopping a 24.04.08, num interessantíssimo serão, marcado pela lucidez e brilho, do conteúdo e, também, da forma, do discurso do autor.
Haverá, ainda, mais duas sessões públicas de apresentação:
15.05.08 - FNAC - Forum de Coimbra, 21.30 h
29.05.08 - FNAC - CC Colombo, Lisboa, 21.30 h.
3 comentários:
Dei com ALuaFlutua Ao procurar o recente livro de Laborinho Lúcio.
Parabéns por um site muito bonito e interessante.
Obrigada, Manuela.
Volte sempre. :)
4 Poemas, 4 Mulheres
Mulher Coragem
«(…) Deixa que a vida me diga de ti,
O trabalho, a labuta, a faina,
As mãos gretadas, o perfume das rosas
No teu corpo abençoado.
Deixa que a vida me diga de ti,
O rosto da humanidade sofrida,
O fruto do amanhã, a esperança no infinito,
O presente. Sempre.»
Cristina Correia
Mulher Mãe
«(…)Ressuscito poemas e nas vozes dos anjos,
ventanias de aromas povoam as casas de pedra da aldeia do mundo,
o âmbar e a cidreira repousam junto das nossas memórias,
almas unidas até além da morte...Mulher,
somos verbo, pujança e trilho.
E quando o céu povoa silêncios, recolhemos
e reunidas reinventamos as palavras
adormecidas nas vozes de estrelas,
guardiãs da nossa consciência, eternamente.
E lutamos.»
Mulher Solidão
«(…)minha asa pousa "no parapeito da janela do silêncio"
e cai
uma lágrima quente a doer, sem voz
ave ferida...
No burilar da minha solidão
arranco da terra sofrida
a solidão presente
e convivo
nos momentos-horizontes
odor de gaivota-mar.
No burilar da minha solidão
escrevo na água "memória do sempre"
sílabas de paz, (…)»
Cristina Correia
Mulheres, Comovidas e Mudas
« (…)por entre as rugas, a água teima em não secar,
e no meu peito rasgado de dor
a angústia de não ter "pátria",
fere-me a alma.
...E num canto de mim,
guardo um musgo,
não de trevas
mas de luz...
Ah!
Eu amo o Genuíno e o Labor,
Amo as gentes, as palavras, os sonhos...
O sentido das palavras, e das emoções,
Sou apenas, Mulher.
Cristina Correia
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