19/10/08

19 de OUTUBRO

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Uma flor de que gostava.
Uma voz de que gostava.
No dia do aniversário do seu nascimento.
Com muitas saudades.


_F. Schubert
Avé- Maria - canta Maria Callas

Fotografia - TINTA AZUL. 5.10.08

8 comentários:

Juani disse...

realmente tus gustos son muy buenos
saluditos

Duarte disse...

Hibiscos, flor dum dia... boa eleição.

Tenho uma hibiscos em casa que não deixa de dar flor, são amarelas.

Beijos

cristal disse...

Que belo fim de dia tu me proporcionaste. A avé-maria de Schubert cantada pela Callas... Estava mesmo a precisar... Beijinho

Justine disse...

Tão belo, tudo, TA! Como sempre, patente o teu excelente sentido estético.
(Já podes mostrar o teu gato de olhos verdes:)))
Obrigada por tudo!

Anónimo disse...

E, porque gosta das relações entre as coisas,mando-lhe hoje este pequeno poema de uma beleza angelical,escrito por SARA de 11 anos

Mãe
Que levas o teu filho
A ver o mar
os barcos embalar

Mãe
Que levas o teu filho
A ver o jardim
o vento com as plantas brincar

Mãe
Que levas o teu filho
Aver a natureza
os seus filhos encantar

Mãe
Eras a flor mais linda
desse jardim
Que fomos visitar

vadia

Manuel Veiga disse...

uma flor. para uma Rainha...

beijo

Tinta Azul disse...

beijos para todos com um agradecimento especial à Vadia pela "beleza angelical" que aqui deixou.
:)

Anónimo disse...

o outro lado das flores...é como quem diz... dos jardins...

"Ninguém celebra os jardins senão com água. O sol é constante e não depende do jardineiro. Nem a chuva.
No jardim a natureza vive num frasco como o leão na jaula. São frascos com rótulos: por exemplo: aqui o leão, e ali, no jardim meio metro quadrado de bunganvílias. Uma bunganvília come menos carne que um predador, daí as vantagens do jardim. E podes urinar para a cabeça de uma bunganvília sem seres privado de nada, de nenhum órgão concreto.
O jardim é o reino vegetal colocado numa montra, um aquário. O dono de casa tem uma estratégia para o jardim. Imita Napoleão, sacrificando buganvílias para ganhar no outro lado: nas rosas.Por vezes a preferência recai nas cores: seria preferível aqui, excelência, uma flor roxa. Se um vegetal não permanecesse agarrado ao solo assustaria: uma flor que se movimenta não é romântica, mas animalesca."

in A Perna Esquerda de Paris seguido de Roland Barthes e Robert Musil, Gonçalo M. Tavares