20/10/07

DUAS ÁRVORES











































Hoje deu-me para revisitar uma pasta grande de desenhos e pinturas que existe cá em casa. Nunca soube desenhar, nem pintar. Mas sempre gostei de o fazer.
Gosto dos materiais, do papel, das telas, dos óleos, acrílicos, pastel...
Agora que perdi o pudor, pois não tenho pretensão alguma, a não ser o prazer que me dá, neste caso, que me deu, fazer estes borrões.
Têm muitos anos, mais de 15. Talvez por isso tenha olhado para eles de uma forma diferente, porque hoje, sendo a mesma, estou diferente. Olhei-os com serenidade. Por isso os ponho aqui nesta minha espécie de agenda do quotidiano, onde registo o que em cada dia me lembro, faço, vejo...enfim...pequenos detalhes, alguns momentos da vida de cada um dos dias.
Duas árvores rabiscadas com lápis pastel.

Imagens - Desenhos digitalizados. Tinta Azul.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não são duas árvores rabiscadas. Não te substimes!
És tu, na tua dimensão de "persona" em cor, que se revela em natureza/matéria viva.
Sinto falta das tuas cores, todos os dias e em muitas horas.
Cinzento. Pardo. Meios tons. Ou cores que berram.
Para ser diferente, só a tua saia amarela, para dar luz a uma casa velha.
Bj lilás.

Carlos Henrique Leiros disse...

Minha cara;
Esses achados - alguns a gente sequer lembra que os tinha - são uma espécie de refresco para a memória e um afago para o coração.
Já lá se vão anos...e a minha pasta de desenhos e rabiscos, ao lado da primeira cartilha, continuam guardados pela minha mãe.
Quando os vejo dá uma saudade danada...
Gostei muito das árvores e das cores todas. Guarde bem essas relíquias!
Um abraço do amigo.
Carlos